sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Laos, please don't rush

Os anos de guerra por sua independencia comunista e os impactos das guerras vizinhas Camboja e Vietna parecem nao  deixar marcas naquele povo de espirito hospitaleiro e sorriso no rosto. Com suas vestes laranja, rosto sereno e passo lento, os monges espalhados pelas ruas reforçam o ritmo vagaroso, pacato, agradável de Laos. 


Cheguei a Laos como manda o figurino: devagar. 2 dias navegando de slow-boat  o gigante Rio Mekong, suas águas castanhas e sua vida ribeirinha. E foi ali, nesse mesmo barco, que conheci 6 daqueles que seriam minha especial companhia nas proximas semanas Asia afora. 

 
Primeira parada, Luang Prabang. A expressão dolce far niente pode ser italiana, mas  é nessa charmosa cidade ao norte de Laos, que o equilibrio asiatico e a busca pelo prazer frances (heranca dos anos de colonialismo), se encontram. E assim, os dias se resumem a manhas preguicosas enquanto a chuva das monçoes de agosto lava a cidade.
Tardes de cachoeiras, templos budistas no alto da cidade, compras no melhor/mais organizado/menos insistente mercado asiático. Noites de desbunde gastronomico com uma das mais novas e interessantes culinarias ja provadas por essa viajante aqui: linguiças adocicadas, folhas crocantes de algas do Mekong, dips e temperos com uma overdose de capim-limao, churrasco estilo lao. Tudo acompanhado do tipico sticky rice (arroz grudento) e uma Beerlao trincando. Sempre em ritmo slow, quase parando. 

Cachoeiras e mais cachoeiras
Mercado local
Lao BBQ
Tem dia que a preguiça fica de lado para presenciar, as 5h30 da manha, um dos mais belos rituais budistas com um nome ainda mais poetico: Ronda das Almas, A cidade desperta cedo para servir alimentos  àquele mar de monges em vestes laranja e pes descalcos. Lindo de se ver.

Ronda das almas

Mas vai ter dia que vai dar uma preguiiiica e o dia vai passar lento num dos charmosos cafés da cidade. Aqui pode, aqui deve.

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