domingo, 31 de julho de 2011

A matematica do paraiso

5 amigas, 20 dias, 4 ilhas. 6 meios de transporte, 25 horas pra chegar numa ilha, 19 horas pra chegar em outra, alguns Valiums. 6 mergulhos, 1 tubarao e mais nemos que conchas no fundos do mar. 50 metros de nadada ate o paraiso, alguns pores do sol de perder o folego, algumas tempestades de se passar perrengue, os mais diversos tons de verde e azul em forma de oceano. Pad thai alem da conta, massagem aquem da conta e nem uma Chang ou Tiger beer a menos. Inumeros PTs, 1 pancadaria, dezenas (centenas?) de buckets de vodka e energetico, shake de manga, de banana, de cogumelo. 1 iphone a menos, 1 ipod a menos, 1 camera a menos, 1 par de havaianas a menos... E 1 paraiso a mais pra fechar essa conta.

Bem vindos ao meu novo paraiso de ginga baiana, aguas caribenhas e publico europeu. Hello, Thailand! Kop khun kha por existir!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

What happens in Bangkok...

Depois de uma temporada de regras e boa conduta australiana, comecei a sentir saudade do caos, do barulho, da bagunca de 3o mundo. Mas precisava cair na rua mais caotica, sedenta, baladeira do universo asiatico? Sim. ;)

Apresento-lhes Khao San Road, direto da cidade de Bangkok. Pra quem assistiu "Se beber nao case II", foi nessa exata rua que os "hangovers" tatuaram a cara, comeram uma ladyboy, tiveram um blackout e PT maior que o de Las Vegas. E é tudo verdade.


De mochila nas costas, as 2 da manha nesse caos desconfortavelmente delicioso que acabo de descrever, fui salva dos perrengues iniciais de Bangkok por 2 ingleses que conheci no aeroporto de Sydney. Apos 3 meses de Tailandia, pode-se dizer que eles ja tem a "ginga tailandesa". Eu que me acho muito esperta e malandra em ambientes desconhecidos e desconfortaveis, confesso que foi um belo alivio a companhia de 2 homens com paixao e carimbo tailandes nos meus primeiros segundos de madrugada na Khao San Road. Negociaram taxi, me ajudaram no meio daqueles milhoes de zeros de Baht (1 Baht, moeda tailandesa = R$ 0,05), me salvaram de alguns atropelamentos de tuk-tuk e finalmente me levaram pra um hotel no meio da Khao San Road por miseros 27 reais a noite, quarto single com ar condicionado (a grande sacada foi por 10 reais mudar para os quartos do fundo, mil vezes mais charmosos e sem um pio do lado de fora da rua. Porque, nao, a Khao San Road nao dorme. Olha que charme de quarto!).


E assim comecaram meus dias asiaticos.

As 40 horas seguintes foi uma sucessao de suor, delicias tailandesas de barraquinha, cervejas Chang, trio Neosaldina/Engov/Valium, massagem tailandesa pra curar a ressaca, piercings e tatoos (calma que eu so voltei com meu piercing no nariz), uma tarde de beleza por um trocado e finalmente, compras (eu sei, jurei que nao ia gastar um tostao do meu santo dinheiro de viagem com compras. Mas de repente suas roupas ocidentais sao pesadas demais para o calor denso de 35oC e voce se depara com barraquinhas de roupas hippies, cool, lindas por 10 reais e uma 25 de Marco com 8 andares vazia, com ar condicionado e oriental... E tudo taaaao baratinho... Minha mala de 12Kg saltou pra 15, facil).  

Toda essa mistura com uma lingua, cultura, raca, religiao oriental que da o vies do desconhecido e deixa tudo mais apaixonante.



Mal cheguei e ja é hora de partir. Nao sai das redondezas de Khao San Road, nao pisei em um templo, nao andei de tuk-tuk, nao sei a cara do mercado flutuante, nao assisti a uma luta de muay thai, nao vi Bangkok do alto dos seus arranha-ceus. Mas calma que eu volto. Meus dias de sudeste asiatico terminam na mesma Bangkok que comecei. Hello, Asia! Obrigada por existir!