segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nova Zelândia: sobre paixões

E enfim, a viagem começou! Após anos de sonho e meses de projeto, a viagem sai do papel e ganha vida. E que vida! Tinha esquecido o poder que liberdade, solitude e o novo exercem sobre mente, alma e coração de uma sagitariana. Hello, mundo! Obrigada por existir!

Sem planos, sem expectativas, sem contatos, Nova Zelândia foi dessas surpresas felizes. Dia após dia, fui descobrindo os encantos das terras dos fiordes, glaciares e géiseres, dos esportes radicais, do Senhor dos Anéis, do vinho Pinot Noir e das paixões mil.

Isso, um país de paixões. Perdi a conta de quantas vezes ouvi dos neozelandeses que esse é o melhor país do mundo pra se viver. Ou ainda de brasileiros, canadenses, americanos, europeus, asiáticos que não conseguiram voltar para seus respectivos países, tamanho o encanto pelo país. Ninguém vem pra NZ pra fazer dinheiro. Paga-se pouco e gasta-se muito comparado a outras nações de primeiro mundo. E quem lá está preocupado com isso? Nova Zelândia se resume a estilo de vida e ponto.

Um americano apaixonado por montanhas e base jumping, trocou a vista das Rocky Mountains (EUA) pelas Remarkables em Queenstown. Um casal de neozelandeses cansaram da vida de cidade grande de Queenstown (13 mil habitantes), fizeram suas malas e foram morar num trailer, nas montanhas. Um brasileiro troca a carreira de dentista pela fotografia nas alturas do skydiving. 2 americanos apaixonados pela estrada,  se conheceram "on the road" e hoje rodam, dormem, moram numa kombi. Um kayaker apaixonado pelos fiordes de Milford Sound e que já subiu o Mitre Peak de pés descalços. E finalmente um kayker/snowboarder e surfer nas horas vagas tão cheio de paixão que não tive opção senão, bem... me apaixonar.

E assim, o novíssimo país com população em baixa e imigração em alta vai se formando: com eternos apaixonados por um estilo de vida cheio de experienciências mil. Tem coisa mais linda? E claro que eu me apaixonei. Mil vezes.

Com isso, verdade número 1 da viagem: [Pausa. Vamos não chamar minha viagem de busca, ok? Viajo pelo simples e completo prazer que viagem e suas consequências me causam. Mas viajar pro lado de lá do mundo me dá uma beeela perspectiva e algumas verdades escancaram aos olhos. Isso posto, de volta à verdade...]. Eu procuro paixões, gente! Por um hobby, trabalho, viagem, amor, esporte, vício, adrenalina.

E com uma perfeita mistura de todas as paixões ante citadas, Nova Zelândia me resgata a adrenalina das paixões e me lembra "what am I here for". E nessa hora, minha grande paixão chamada viagem me completa e faz sentido.

E como não se apaixonar?

Mitre Peak, Milford Sound

Próximo post: sobre experiências.

2 comentários:

  1. Liii, que lindo este seu post! A vida é mesmo apaixonante, e viajar é sem dúvida alguma a eterna amante de muitos! Saudades de vc!! Continue in love para sempre se possível! Mil beijos ;****s
    Tati

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  2. Liliii, meu deus!!! Legal saber que foi tão bom assim. Aguardo o post da AUS.

    Bjuusss,
    Gui Tetamanti

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